Novas Diretrizes da American Heart Association: o que muda na manobra de desengasgo e como preparar sua escola
- Fire Drill
- 17 de nov.
- 3 min de leitura
Em outubro de 2025, a American Heart Association (AHA), referência mundial em protocolos de primeiros socorros e reanimação cardiopulmonar (RCP), publicou uma atualização importante em suas diretrizes oficiais de atendimento a emergências. Entre as mudanças, a principal envolve o manejo de casos de engasgo com obstrução das vias aéreas, um dos incidentes mais comuns em ambientes escolares. Essas novas recomendações substituem as diretrizes de 2020 e refletem avanços científicos significativos baseados em estudos clínicos e revisões de eficácia. O objetivo é aumentar as chances de sucesso no atendimento e reduzir riscos de lesões durante as manobras.
O que mudou no protocolo de desengasgo
Até então, o protocolo internacional orientava que, em casos de engasgo em vítimas conscientes, adultos ou crianças, o socorrista iniciasse diretamente pelas compressões abdominais, conhecidas popularmente como manobra de Heimlich. Com a atualização, a AHA passa a recomendar a alternância entre cinco pancadas nas costas e cinco compressões abdominais, repetindo o ciclo até que o objeto seja expelido ou até que a vítima perca a consciência. Essa mudança se baseia em evidências que comprovam que as pancadas nas costas podem deslocar o corpo estranho com mais rapidez, evitando a necessidade imediata de compressões intensas e reduzindo o risco de complicações internas.
Procedimento para bebês com menos de um ano
Nos casos envolvendo bebês menores de um ano, a atenção deve ser redobrada. As compressões abdominais estão proibidas, pois podem causar lesões em órgãos internos. O protocolo correto agora consiste em alternar cinco pancadas nas costas e cinco compressões no peito, utilizando a base da mão e mantendo a cabeça do bebê levemente mais baixa que o corpo. O procedimento deve ser mantido até que o objeto seja expulso ou que a criança perca a consciência, momento em que se inicia a reanimação cardiopulmonar (RCP) tradicional.

A importância da resposta imediata
De acordo com a própria AHA, cerca de 40% das paradas cardiorrespiratórias infantis fora do ambiente hospitalar estão relacionadas à asfixia ou obstrução das vias aéreas. Por isso, a resposta imediata é considerada um fator determinante para a sobrevivência. Cada segundo conta, e a atuação segura depende diretamente do preparo técnico de quem está no local.
Fire Drill: preparo técnico e cultura de prevenção
A Fire Drill atua há anos no desenvolvimento de protocolos e treinamentos especializados em segurança escolar, gestão de emergências e primeiros socorros, oferecendo suporte técnico para redes públicas e privadas em todo o Brasil. O treinamento oferecido pela empresa segue as referências internacionais da AHA, além de respeitar as normativas estaduais e municipais vigentes, como a Lei Complementar Estadual nº 826/2023 (SC) e a Lei Municipal nº 8.242/2025 (Chapecó/SC), que tornam obrigatórios os planos de evacuação e a capacitação anual das equipes escolares. Ao adotar os programas da Fire Drill, escolas e prefeituras garantem não apenas o cumprimento da legislação, mas também a criação de um ambiente seguro, preparado e tecnicamente alinhado às práticas globais de prevenção.
Segurança se aprende antes da emergência
As novas diretrizes da AHA reforçam um princípio essencial: a prevenção é o primeiro passo da proteção. Investir em treinamento técnico e em protocolos bem estruturados é o caminho para reduzir riscos, eliminar o pânico e garantir que professores, alunos e colaboradores saibam como agir corretamente em situações críticas. A Fire Drill continua comprometida em levar metodologia, tecnologia e treinamento especializado a cada escola, fortalecendo a cultura de segurança institucional. Afinal, agir com preparo é a melhor forma de salvar vidas.
Confira no nosso Instagram o vídeo que ensina, passo a passo, como fazer a manobra de desengasgo. (Clique aqui para assistir o vídeo)

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